Quem nunca deve ter ouvido a
famosa pergunta: o que você quer ser quando crescer? Esta talvez seja uma das
mais feitas a todos nós, ainda, quando somos crianças. As respostas variam
sempre. E muitas vezes ela só é tida depois de muito tempo que passamos da fase
das brincadeiras, da pouca responsabilidade.
O tempo passa (ultimamente ele
parece está voando) e a resposta a tal pergunta precisa ser dada. Não são
poucos os casos que a decisão só é tomada na hora de assinalar, no formulário
de inscrição do vestibular, o curso que pretende fazer. E é aí, neste exato
momento, por convicção, ou por outros motivos, que se começa a ser traçado o futuro,
tão incerto, para a vida profissional.
Imagem do site http://jornalismo.ufms.br |
Comigo, em partes não foi
diferente. Não passei ileso à famosa indagação. Mas sempre soube a resposta. E ela
está na própria pergunta que intitula este post. Jornalismo, sim! Jornalismo
porque foi o que sonhei fazer, o que decidi que queria para a minha vida. Foi a
profissão que me encantou e que fez brilhar os olhos quando eu soube que teria
que "decidir" meu futuro. Jornalismo porque é ele quem vai me sustentar, porque é
com ele que eu vou deixar minha marca na sociedade.
E aqui se encaixa perfeitamente
uma descrição feita por Gabriel García Marquez: “Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e
humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu
essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la.
Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a
demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que
não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia
persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois
de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de
paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte”.
“Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só
para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz...” Sem
mais delongas, é isso, nasci para isso e vou ser feliz com o tão
incompreensível e voraz jornalismo. A motivação para o post foi uma
pergunta feita por um colega, durante o almoço de hoje. “E aí, você já decidiu
se vai continuar mesmo no jornalismo?” Resposta dada!
Obrigado pela visita, volte
sempre!
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