segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Jornalismo... Por quê?



Quem nunca deve ter ouvido a famosa pergunta: o que você quer ser quando crescer? Esta talvez seja uma das mais feitas a todos nós, ainda, quando somos crianças. As respostas variam sempre. E muitas vezes ela só é tida depois de muito tempo que passamos da fase das brincadeiras, da pouca responsabilidade. 

O tempo passa (ultimamente ele parece está voando) e a resposta a tal pergunta precisa ser dada. Não são poucos os casos que a decisão só é tomada na hora de assinalar, no formulário de inscrição do vestibular, o curso que pretende fazer. E é aí, neste exato momento, por convicção, ou por outros motivos, que se começa a ser traçado o futuro, tão incerto, para a vida profissional. 

Imagem do site http://jornalismo.ufms.br
Comigo, em partes não foi diferente. Não passei ileso à famosa indagação. Mas sempre soube a resposta. E ela está na própria pergunta que intitula este post. Jornalismo, sim! Jornalismo porque foi o que sonhei fazer, o que decidi que queria para a minha vida. Foi a profissão que me encantou e que fez brilhar os olhos quando eu soube que teria que "decidir" meu futuro. Jornalismo porque é ele quem vai me sustentar, porque é com ele que eu vou deixar minha marca na sociedade. 

E aqui se encaixa perfeitamente uma descrição feita por Gabriel García Marquez: “Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade. Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte”. 

“Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz...” Sem mais delongas, é isso, nasci para isso e vou ser feliz com o tão incompreensível e voraz jornalismo. A motivação para o post foi uma pergunta feita por um colega, durante o almoço de hoje. “E aí, você já decidiu se vai continuar mesmo no jornalismo?” Resposta dada!

Obrigado pela visita, volte sempre!

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